Confederação Brasileira de Golfe

O psicólogo Esmerino Rodrigues ganha coluna mensal no site da CBG

03 de maio de 2006
Formado em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense (RJ) no ano de 1980, Esmerino Rodrigues Junior é psicólogo oficial da Confederação Brasileira de Golfe, e estréia uma coluna mensal no site da entidade, no link: O GOLFE/GOLFE/PSICOLOGIA ESPORTIVA.

Fez sua formação terapêutica seguindo a abordagem reichiana (também conhecida como bioenergética) e acoplando ao seu trabalho teórico e prático, noções da Gestat – Terapia. Trabalhou em escola (psicólogo escolar) e em Hospital (na área de recrutamento e seleção). Em 1998, foi convidado para trabalhar no Bangu Atlético Clube, fazendo um acompanhamento direto com a equipe profissional de futebol e dando assessoria às categorias de base; iniciando assim sua inserção na área da psicologia esportiva. No período 2001/2002, completou o Curso de pós-graduação e especialização, em psicologia aplicada ao esporte de alto rendimento, na Universidade Veiga de Almeida, no Rio de Janeiro.
 
Abaixo, trechos da entrevista com o psicólogo para o site da CBG:
 
CBG – Como veio parar no mundo do golfe?
Esmerino – No início de 2002 fui procurado pelo golfista Paulo Willemsens Neto, do Gávea Golf & Country Club, começando assim, a minha trajetória no esporte. Logo depois, meu trabalho foi solicitado por outros golfistas também do Gávea, e no final do ano, em meados de novembro, fui convidado para fazer o acompanhamento psicológico das equipes brasileiras (masculina e feminina) no Sul-Americano Amador de Golfe – Copa Los Andes, onde conquistamos um título inédito: campeões das duas categorias.
 
Estes dois títulos foram os primeiros dos quatro que coleciono nos meus quatro anos como psicólogo esportivo da CBG. No ano de 2003, o presidente na época, Pedro Cominese, criou o setor de Psicologia Esportiva da CBG, com apoio da Diretoria Técnica (Wagner Rocumback, Roberto Gomez e Rodrigo Soares) que se desenvolve até hoje; é de acompanhamento dos golfistas, que vão representar o Brasil em todos as competições Sul-Americanas, acompanhamento nos torneios do Ranking Nacional e também no Tour Juvenil.
 
Entre os atletas que atendi e atendo até hoje, posso citar Rafael Barcellos, que tinha 12 anos como profissional e 15 vice-campeonatos. Passados menos de cinco meses ele venceu o primeiro torneio profissional da sua vida e 15 dias depois venceu novamente outra competição. Outro exemplo é Philippe Gasnier. Começamos a preparação mental da sua carreira, e em junho, venceu seu primeiro torneio como profissional, no Itanhangá Golf Club, jogando 18 abaixo e batendo neste dia, quatro recordes de uma só vez. E o atleta profissional Alexandre Rocha, que está participando do Tour Europeu em 2006, sendo o segundo golfista, na história do golfe brasileiro a jogar esta competição.
 
CBG – Quais os torneios que acompanhou?
Esmerino – No âmbito internacional (Sul-Americano) foram 10: quatro Los Andes, três juvenis e três pré-juvenis. Pelo Ranking Nacional, mais ou menos uns 30. Pelo Tour Juvenil, em torno de 15. E outros, incluindo, Tour de Las Américas, Ranking Estadual, etc. O que somados dão mais ou menos uns 70 torneios.
 
É importante também relatar, que dos torneios internacionais, no qual participei como psicólogo esportivo da CBG, fui campeão em quatro e vice-campeão em dois. Outro fato que me deixa muito feliz, é que muitos destes 70 torneios, foram vencidos por golfistas que têm o meu auxílio, seguindo a orientação da preparação psicológica aplicada ao golfe.
 
CBG – Qual a diferença entre um paciente comum e um atleta?
Esmerino – O paciente comum ao procurar um auxílio psicológico tem como base inicial do seu desejo a ser realizado, uma problemática de ordem subjetiva; por isso, a questão do inconsciente e a do desequilíbrio energético, são dois pontos primeiramente enfocados. Já o atleta, o desejo inicial, reporta geralmente a qualidade do seu desempenho e como melhorá-lo.
 
CBG – Que conselho daria a quem quer praticar golfe?
Esmerino – Que tenha prazer em vencer obstáculos e depois, compreender que este é um jogo de erros. Procurar um técnico, para aprender e aprimorar a parte técnica e tática do golfe; e paralelo a esta iniciativa, buscar junto ao psicólogo esportivo, técnicas que o ajudem a melhorar seu nível de concentração e diminuição da ansiedade.
 
CBG – Qual o perfil ideal de um praticante de golfe?
Esmerino – Esta é uma questão difícil de responder, pois o perfil ideal de qualquer esportista (e neste caso, o golfista), tem como relação muitos aspectos. Quer ser um praticante ocasional? Quer simplesmente melhorar seu handicap? Quer ser um grande amador? Quer ser profissional de golfe? Para cada caso deste é possível tentar estabelecer um perfil ideal.
 
CBG – Você auxilia atletas de outros esportes? Quais?
Esmerino – Sim. Jogador de futebol e de futsal. Tenista, atirador olímpico e árbitro de futebol.
 
CBG – Como vai ser a sua coluna no site da CBG?
Esmerino – Sempre um artigo relacionado à psicologia esportiva aplicada ao golfe. Algumas vezes sobre temas específicos, outras sobre técnicas psicológicas e em momentos mais importantes, analisar um determinado fato e/ou competição onde tenha aparecido um dado (fator emocional) que tenha decidido um torneio.
 
Foto: Esmerino e Alex Rocha
 

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