HSBC LPGA Brasil reúne golfistas milionárias
O HSBC LPGA Brasil Cup 2010, que será disputado neste sábado e domingo (dias 29 e 30) no Itanhangá Golf Club, no Rio de Janeiro, reúne um total de US$ 45 milhões em prêmios. Esta é a soma do valor recebido pelas 27 jogadoras que participarão do torneio.
No final de semana estará em jogo uma premiação de US$ 700 mil, a maior do golfe sul-americano. A organização do evento calcula que a competição movimentará cerca de R$ 5 milhões, entre custos, investimentos e geração de valor para a economia do Rio de Janeiro.
A golfista mais rica presente em campo é a escocesa Catriona Matthew, que soma US$ 6,1 milhões – é a 19ª jogadora que mais dinheiro ganhou na carreira na história do LPGA Tour. Catriona, que venceu o HSBC LPGA Brasil Cup 2009, foi também campeã do Women´s British Open do ano passado, um dos torneios do Grand Slam do golfe feminino mundial. A americana Angela Stanford (US$ 5,1 milhões na carreira) é outro destaque: ela ocupa a 7ª posição no Money List 2010 (que lista as jogadoras do LPGA Tour que mais prêmios ganharam na temporada) e a 9ª posição no ranking mundial do golfe profissional feminino.
A paranaense Angela Park, 21 anos, também está no time das milionárias. Vice-campeã do Women´s US Open de 2007 e terceira colocada em 2008, ela soma US$ 2,1 milhões na carreira e está em 88º lugar no ranking mundial. Angela busca sua primeira vitória no Brasil – em 2009, ela terminou em terceiro lugar na primeira edição do evento.
A competição do LPGA Tour no Brasil é reflexo do ótimo momento vivido pelo golfe brasileiro, que está em franco crescimento. Há 10 anos, segundo a Confederação Brasileira de Golfe, havia 7 mil golfistas no país e 80 campos. Atualmente são 25 mil golfistas e 110 campos, sendo que há outros 30 projetos de novos campos em andamento. É esperado um boom maior no crescimento do golfe brasileiro, pois o país sediará, em 2016, o retorno do esporte aos Jogos Olímpicos, após 112 anos de ausência.
“O HSBC LPGA Brasil Cup 2010 é uma vitrine espetacular para o golfe brasileiro. O crescimento do torneio, com uma premiação mais significativa e com um maior número de jogadoras este ano, é prova de que o golfe está em constante evolução no Brasil. A volta do golfe às Olimpíadas tem gerado uma divulgação maior do esporte e um aumento no número de praticantes e fãs”, diz Rachid Orra, presidente da Confederação Brasileira de Golfe.
