Confederação Brasileira de Golfe

CBG e UNIBANCO AIG garantem Slope System no Brasil

24 de junho de 2005

Agora é pra valer. Uma parceria entre CBG e UNIBANCO AIG, acordada em reunião nesta quinta-feira (23 de junho), onde estiveram presentes o presidente e o vice-presidente de marketing da CBG, Álvaro Almeida e Caio Ortiz, e o presidente e o vice-presidente do UNIBANCO AIG SEGUROS, José Rudge e Antonio Trindade (na foto, o segundo da esquerda para a direita), garante ao golfe brasileiro a adoção de um sistema técnico já utilizado em quase todo o mundo: o Slope System.

Para quem ainda não conhece, trata-se de uma forma avançada de determinar o handicap o golfista. A diferença essencial é que esse sistema, a partir de implantado, irá considerar as dificuldades existentes em cada campo de golfe e sua influência na performance do praticante.

Nos próximos dias, a CBG divulgará tanto a data para assinatura formal do acordo como o cronograma de implantação do sistema Slope System no Brasil. Segundo Álvaro Almeida, a decisão do UNIBANCO só merece congratulações e agradecimentos. “Parabenizo o José Rudge e o Antonio Trindade por verem a oportunidade de mais uma vez se associar a entidade máxima do golfe brasileiro. Ao mesmo tempo, agradeço a ambos pelo UNIBANCO ser um dos mais antigos e tradicionais patrocinadores do golfe e um dos responsáveis pela onda de desenvolvimento e explosão que o nosso esporte vive nos dias atuais”, afirma Álvaro Almeida. Para o presidente da CBG, “a parceria com o UNIBANCO permitirá a implantação e a conservação de um sistema sempre competitivo e atual.”

Atualmente, o handicap do golfista brasileiro é o mesmo nos diferentes campos existentes aqui e no exterior, não permitindo que ele obtenha um resultado justo para o seu nível de jogo num determinado campo. “Da mesma forma que diversas dificuldades aparecem quando um brasileiro joga em um país estrangeiro, os estrangeiros, na sua maioria turistas golfistas, não conseguem um handicap adequado ao seu nível de jogo”, explica o diretor de handicap da CBG, Miguel Dorin.

Portanto, o Slope System consiste, basicamente, em medir as dificuldades que cada campo apresenta, passando este a ser um fator determinante para a definição do handicap ao lado da própria habilidade do praticante.

Criado em 1972 pela United States Golf Association (USGA), o sistema só será adotado no Brasil, de forma completa, após uma detalhada avaliação de seus 105 campos de golfe. Incumbido de coordenar a missão, Dorin passou por um treinamento técnico na USGA e hoje treina um grupo de jogadores voluntários que já iniciou o trabalho. “Depois de 10 anos de luta para introduzir esse sistema, finalmente vamos executá-lo e através de uma equipe bastante capacitada”, afirma o dirigente da CBG.

A determinação do índice de dificuldade de cada campo consistirá em medir nove tipos de obstáculos que se apresentam ao golfista durante o jogo. São eles: topografia (desníveis do solo), raia (dificuldade em manter a bola dentro da raia), alvo do green (dificuldade em colocar a bola no green), recuperação do rough (dificuldade em voltar à raia), azares de areia, azares de água, árvores, fora de campo (riscos de se jogar a bola fora de campo), green (dificuldade no green até o buraco) e obstáculos psicológicos surgidos no decorrer do campo.

A CBG está preparando uma seção específica sobre a implantação e manutenção do Slope System no Brasil em seu novo site, que está programado para estrear em 01 de julho de 2005.

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