Confederação Brasileira de Golfe

No último dia 22 de março foi finalizada mais uma etapa da implantação do Slope System. Dessa vez, os campos visitados foram no Estado do Rio de Janeiro: Gavea Golf & Country Club, Itanhangá Golf Club, Petrópolis Country Club e Teresópolis Golf Club.

O trabalho foi realizado pela equipe chefiada por Miguel Dorin, e contou com a colaboração do vice-presidente técnico da FGERJ Nigel W. Jones, dos raters de São Paulo, John Byers, diretor de regras da CBG, Lidia e Mario Sawada, do Paraná, Daniel Neves, e do Rio de Janeiro, Robert Mckay e Carmem Misumi.

Para quem não conhece o Slope System, ele pode ser entendido como um sistema que determina de uma nova forma o hcp do jogador. É utilizado por mais de 40 países e seu diferencial é que esse sistema considera as dificuldades existentes em cada campo de golfe e a sua influência na performance do jogador.

O hcp de um jogador brasileiro, hoje em dia, é definido de uma forma geral, sendo diferente do que é aplicado internacionalmente. Isso não permite que o golfista obtenha um resultado justo para o seu nível de jogo num determinado campo. Com a implantação do Slope System, os golfistas brasileiros só têm a ganhar.

A determinação do índice de dificuldade de cada campo consistirá em medir nove tipos de obstáculos que são apresentados ao golfista durante o jogo: topografia (desníveis do solo), raia (dificuldade em manter a bola dentro da raia), alvo do green (dificuldade em colocar a bola no green), recuperação do rough (dificuldade em voltar à raia), azares de areia e água, árvores, fora de campo (riscos de se jogar a bola fora de campo), green (dificuldade no green até o buraco) e obstáculos psicológicos surgidos no decorrer do campo.

O Slope System é uma iniciativa da CBG e conta com o patrocínio do Unibanco AIG.