Confederação Brasileira de Golfe

Golfe: um jogo interior

21 de novembro de 2006

O que separa a vitória da derrota num jogo de golfe? Muitos especialistas da área psicológica têm mergulhado neste tema em busca de algumas respostas. Estratégia bem montada, treinos sistemáticos, boa alimentação, tacos modernos, preparação física adequada, e outros pontos mais, são temas apontados como responsáveis por uma boa performance do golfista. Entretanto, nós, psicólogos esportivos, temos dois conceitos que podem ser mais bem analisados e certamente chegarmos perto de compreender esta questão tão sutil, que habita o nosso universo inconsciente, que são: o medo do fracasso e o medo de vencer.

 

 

 

“Toda vitória repousa numa grande força interior”.

 

 

 

Quantas partidas já foram decididas, quando um deles já tinha o jogo na mão e perderam nos últimos buracos?

 

Passeando pelos campos de golfe escutamos algumas frases interessantes que talvez possa nos explicar este fenômeno psíquico. “O swing dele(a) não é estas coisas, mas tem uma força mental impressionante”. “O que eu aprecio nele(a) é a sua garra”. “Ele(a) fez um bogey no início do jogo e depois fez 3 birdies seguidos”.

 

 

 

“Os esportes se praticam com os braços, as pernas e as costas, mas fundamentalmente, do pescoço para cima”.

 

 

 

A maioria das pessoas em nossa sociedade, não foram educadas para o incentivo às suas potencialidades. Outras sim. Quando pequenos fomos nos diferenciando; ou pelo prazer em vencer obstáculos ou por uma sensação desconfortável em ultrapassar limites. Engatinhamos, levantamos, caímos. Engatinhamos, levantamos, caímos; E recebemos em troca: abraços, beijos e palavras de incentivos, ou absolutamente nada, alguns foram educados na indiferença…

 

Lembro a você que está lendo este texto, que na primeira competição da sua vida, onde milhões de espermatozóide tentavam fecundar o óvulo, você (um simples espermatozóide X ou Y) saiu-se vencedor, ou seja, nesta pequena história quero lhe dizer que ganhou de presente a vida e o espírito de campeão. Todos nós nascemos com este dom; mas o cotidiano, através dos processos pedagógicos, culturais e ideológicos, vai tentando assassinar o herói que cada um traz dentro de si, muito bem guardado.

 

Por isso, alimente o seu interior com “coisas agradáveis e prazerosas”, que ele lhe retribuirá no campo de jogo e principalmente nos outros setores da sua vida, com grandes conquistas.

 

 

 

“Ganhar não é o mais importante, mas querer ganhar sim”.

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