Confederação Brasileira de Golfe

O que esperar de Rocha

13 de janeiro de 2011

Por Henrique Fruet *

Quando der sua primeira tacada como membro do PGA Tour, o paulista Alexandre Rocha já terá seu nome inscrito na história do golfe brasileiro. Mas ele sabe que ter entrado no circuito mais bem pago e disputado do mundo não foi um fim, e sim um começo.

Calouro no PGA Tour (ou “rookie”, no termo em inglês), de novato Rocha não tem nada. O fato de ter jogado circuitos pelo mundo todo, como Canadian Tour, Asian Tour, Tour de Las Americas, Challenge Tour e, principalmente, European Tour, já lhe deram uma boa bagagem. Diferentemente de outros novatos, Rocha tem não só experiência, como também não vai se assustar com as câmeras e o público, pois já viu tudo isso na Europa.

Isso sem contar quando disputou o Honda Classic no ano passado, depois de ter se classificado no Monday Qualifying. Rocha ocupou a vice-liderança do torneio na primeira rodada, quando jogou 66. Depois não jogou tão bem e terminou na 59º colocação, com o mérito de ter passado o corte (ou seja, passar o corte no PGA Tour também não é novidade para ele).

Rocha já comentou que o melhor de seu jogo aparece nos EUA, onde não tem jogado profissionalmente nos últimos anos. “Acho que existe uma vantagem incrível para mim por lá, que eu ainda não encontrei em nenhum lugar do mundo. Gosto de jogar putter em greens rápidos e uniformes. Quanto mais rápido, melhor eu jogo. Nos EUA, os greens são sempre monitorados para estar nas mesmas condições, que são as mesmas condições que encontrei na qualificação”, disse em recente entrevista à revista New Golf. “Apesar de PGA Tour ser mais difícil e mais competitivo, combina melhor comigo”.

Some-se a essa vantagem uma reconstrução geral que fez em seu swing em 2010 e teremos um Rocha em seu melhor momento até hoje. “Sei que ainda não atingi meu auge”, disse o jogador em recente entrevista para o jornal O Lance.

Que o golfe também é uma caixinha de surpresas, disso ninguém duvida. Se Rocha vai jogar bem ou não, disso eu não duvido. O Rocha que vai debutar no Havaí numa temporada completa do PGa Tour é um Rocha bem diferente do Rocha que jogou na Flórida no Honda Classic – um Rocha com um swing melhor, com mais confiança, com mais foco e com apoio garantido de patrocinadores como TaylorMade, Adidas e Hugo Boss. Um Rocha com pinta de campeão.

* O colunista edita a revista GOLFE+ e o www.blogolfe.com.br e dirige a Albatroz Comunicação, agência de notícias e de comunicação especializada em golfe. 

 O ponto de vista dos colunistas não expressa necessariamente a opinião da CBG

 

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