Adilson da Silva está em 5º na luta pela medalha do Pan
Num dia de chuva e ventos fortes, o gaúcho Adilson da Silva, radicado na África do Sul, foi o destaque brasileiro na segunda rodada da disputa do golfe no Pan de Toronto. Ele soma 141 tacadas (-3 em relação ao par, com parciais de 71/70) e está empatado na 5ª colocação no torneio. Ainda há duas rodadas a serem disputadas. O torneio acontece no Angus Glen Golf Club, em Ontario.
A má notícia para a delegação brasileira foi a desclassificação da paulista Luiza Altmann na primeira rodada por um erro em seu cartão de resultados, percebido pelo diretor técnico da Confederação Brasileira de Golfe, Nico Barcellos, e reportado pela própria atleta aos árbitros.
Silva, melhor golfista brasileiro no ranking profissional mundial, está a apenas cinco tacadas do novo líder, o chileno Felipe Aguilar, que soma 136 (-8). Dois competidores estão em segundo lugar, com 138 (-6): o peruano Luis Barco e o americano Lee McCoy. O canadense Austin Connely está em 4º, com 139 (-5).
O líder da primeira rodada, o argentino Alejandro Tosti, que havia jogado 65 (-7) na primeira rodada, fez 79 (+7) nesta quinta para totalizar 144 tacadas (par) e cair para a 9ª posição. O carioca André Tourinho, que havia iniciado o torneio em 4º lugar, também soma 144 e está empatado com Tosti e outros três golfistas em 9º.
Tanto Silva quanto Tourinho ainda têm chances de brigar por medalhas. A final acontece no domingo.
Desclassificação – No feminino, a paulista Luiza Altmann foi desclassificada da disputa individual por ter assinado o cartão de jogo com o resultado errado. O cartão, anotado por uma de suas adversárias, marcava 4 no buraco 11, mas ela havia feito 5. Ela mesma alertou os árbitros.
“Quando chequei o cartão antes de assiná-lo, percebi erro em dois buracos. A outra jogadora consertou, mas eu não conferi o cartão todo outra vez, e havia mais um erro. Assinei o cartão e saí da sede”. Quando a delegação percebeu o erro no placar (o que beneficiaria a golfista), Luiza voltou para avisar os árbitros sobre a questão, mesmo sabendo que significaria sua desclassificação. “Quero pedir desculpas para o time e para o Brasil. Prometo que continuo com espírito esportivo, na luta, brigando por uma medalha na competição mista”, diz ela, que segue competindo apenas pela disputa por equipes, na qual o Brasil está em 8º lugar.
A carioca Clara Teixeira está empatada em 24º, com 164 (+20). A liderança está com a americana Andrea Lee, com 137, seguida peloa colombiana Mariajo Uribe e pela paraguaia Julieta Granada, ambas com 139 (-5).
