Confederação Brasileira de Golfe

Como é feita a medição dos campos no sistema Unibanco Slope System

05 de outubro de 2006
A esforçada equipe de raters, chefiada por Miguel Dorin, percorreu durante 4 dias aproximadamente 1400Km para fazer o rating de três campos, foram eles: Bastos Golf Club, Bauru Golf Club e Avaré Golf Country.
 
A equipe de raters era composta por: Mario e Lidia Sawada, Sue Lacombe, John Byers e Miguel Dorin.
 
Aproveitando a oportunidade vamos a uma breve explicação de como tem sido feita à medição dos campos de todo país, pela competente equipe chefiada por Miguel Dorin.
 
Medição de campos
           
Para se definir o Course Rating e o Slope Rating de um determinado campo de golf são necessários diversos levantamentos:
 
1 – A primeira etapa consiste em medir o comprimento real de cada buraco e totalizar para os 18. Este comprimento total é transformado em comprimento efetivo levando em consideração alguns fatores: altitude, dog legs e lay ups, rolagem da bola, elevações no campo e vento.
 
2 – A segunda etapa consiste em coletar dados: uma equipe de raters avalia cada buraco, atribuindo pontos aos obstáculos de percurso: árvores, azares de água e areia, rough, tamanho e desníveis no green, fora de campo.
 
3 – A terceira etapa consiste em processar estes dados e, de posse dos resultados, calcular o course rating e o slope rating  para este determinado campo.
 
Cada tee é avaliado separadamente. Assim, por exemplo, um clube que tem marcas pretas, azuis, brancas e vermelhas terá quatro avaliações específicas.
 
Forma de medição do comprimento
 
Cada buraco é medido com um instrumento eletrônico (laser) ou com instrumentos topográficos, a partir de uma marca permanente existente em cada tee até o centro do green. A medição é feita através da linha do jogo na qual o campo foi projetado.
 
As medidas que constam no cartão de resultados devem refletir as medições feitas. Medidas exatas, até mais ou menos uma jarda, são muito importantes. Um buraco em dog-leg deve ser medido em linha reta, a partir do tee até o centro do fairway no dog–leg. A seguir, a medição é feita, a partir deste ponto, ate o centro do green.
 
O ponto de partida da medição de um buraco tem que ser fixado. Normalmente é colocado no meio da área do tee de saída. Ao lado do tee deve ser instalada uma marca, feita de cimento, de metal, um tubo, etc, embutida no chão. Estas marcas permanentes são essenciais.
 
É recomendado que o comprimento do buraco esteja inscrito na marca. Marcas permanentes devem ser instaladas ao lado de cada um dos vários conjuntos de tees. No caso de serem utilizados tees alternativos, é importante que estes também tenham marcas permanentes.
 
Em um campo de 9 buracos, se existirem tees diferentes para cada volta, serão estabelecidas medidas e marcas para cada volta. As marcas permanentes e as respectivas marcas de saídas de cada conjunto de 9 buracos não podem ser confundidas.
 
Algumas vezes encontramos diferenças de medição entre o valor obtido com estes critérios descritos acima e o que esta registrada no cartão do campo. Isto ocorre, por vários motivos entre os quais: reformas no campo sem alterar os cartões, intenção de mostrar um campo mais comprido do que realmente é.
 
O e-mail golfe@cbg.com.br está disponível para aqueles que têm dúvidas ou sugestões referentes ao Slope System, iniciativa da Confederação Brasileira de Golfe e com o patrocínio do UNIBANCO AIG.

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