Confederação Brasileira de Golfe

LPGA Brasil Cup 2012 atrai novos jogadores e simpatizantes ao golfe

14 de maio de 2012

Grandes eventos esportivos são sempre boas oportunidades para ter o primeiro contato de novos praticantes com a modalidade, tanto para a apresentação de regras, prática e local de jogo. Foi exatamente isso que aconteceu no LPGA Brasil Cup 2012 apresentado pelo HSBC, disputado entre os dias 4 e 6 de maio no Itanhangá Golf Club (RJ). 

O torneio, que faz parte do circuito norte americano de golfe profissional feminino, atraiu novos entusiastas do esporte que puderam participar de clínicas ministradas por professores e jogadores profissionais, além de acompanhar os principais nomes da modalidade que estiveram em campo. No total, mais de 200 pessoas tiveram contato pela primeira vez com as regras, campo, tacos e bolas. 

Cerca de 60 crianças moradoras do Vidigal, da Rocinha e do Chapéu Mangueira tiveram aulas com noções básicas do esporte com sete professores. “Ensinamos o grip (posição das mãos e dos punhos), o posicionamento da bola, a postura e o alinhamento. Normalmente o que mais surpreende essa garotada é o voo da bola, o quanto ela vai longe e sem tanto esforço”, conta o educador Tiago Silva. “Agora vamos tentar conseguir algum apoio para que este trabalho não pare aqui, porque é dessa forma que se pode encontrar novos talentos”, completa.

Além disso, participaram das clínicas 18 alunos do Colégio Everest e quase 130 convidados e espectadores do torneio. 

Mas não foram só iniciantes que tiveram oportunidades de ouro no HSBC LPGA Brasil Cup 2012. Cerca de 20 atletas juvenis fizeram uma clínica de cerca de uma hora com Annika Sorenstam, a maior golfista profissional de todos os tempos. A Confederação Brasileira de Golfe convocou sete jovens (Carolina Yamada, Julia Debowski, Florense Hirose, Giulia Mallmann, Sonia Vasena, Célia Luz e Victoria Postigo) que puderam melhorar seus fundamentos e receber dicas de Anikka. 

“Gosto das crianças. Elas são curiosas, interessadas no que estamos falando e amam o golfe. Espero que eu tenha passado boas dicas”, ressaltou Annika, que tem uma academia em Orlando, na Flórida (EUA) para jovens, onde ela organiza um torneio apenas para meninas. O objetivo de Annika é conseguir desenvolver este mesmo trabalho no Brasil, com o apoio público.

“Fiquei nervosa, porque a vi jogando muitas vezes e sei que ela é uma jogadora diferenciada. O impressionante foi que ela foi muito legal, deu dicas, brincou, e passou muitos ensinamentos”, conta Julia Debowski, líder do ranking nacional juvenil.

O torneio também foi uma boa oportunidade para mostrar a boa organização de grandes eventos da modalidade. Mais de 20 representantes do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016 visitaram o Itanhangá Golf Club e puderam observar diversos aspectos da realização do torneio e se familiarizar com o golfe. A visita foi guiada por Márcio Galvão, Gerente Executivo da Confederação Brasileira de Golfe, e teve a presença de Walter Russo Junior, Coordenador de Competição Esportiva do Comitê Rio 2016. 

“Essa visita foi fundamental para proporcionar um melhor entendimento sobre o golfe, das dinâmicas e as especificidades do esporte”, comenta Russo. “Também gostaria de parabenizar a CBG e a IMX pela qualidade na realização do evento. Tenho certeza que poderemos contar com muitos colaboradores nas competições de golfe nos Jogos Olímpicos Rio 2016”.
 

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