Confederação Brasileira de Golfe

Unibanco Slope System completa medição em mais três campos

13 de junho de 2006
Entre os dias 31 de maio e 5 de junho, a equipe de raters chefiada pelo diretor de handicap da CBG, Miguel Dorin esteve na Bahia para realizar as medições do Slope System nos campos do Itapuã Golf Club e Costa do Sauípe Golfe Links, em Salvador – BA.
 
Estiveram presentes os raters de São Paulo, Mario e Lidia Sawada, Sue Lacombe e Robert Mckay. Nigel Wynn- Jones (RJ), Daniel Neves (PR) e Arturo Coronado (BA) também fizeram parte da equipe. Os raters de todo o País estão fazendo trabalhos em conjunto. 
 
O campo do Flamingo Golf Club, em Indaiatuba – SP, também foi medido no fim de maio. Segundo Miguel Dorin, “a medição do Flamingo foi bem interessante por se tratar de um campo com muitos obstáculos”, afirmou.
 
No último dia 6 de junho, foi realizada uma reunião na Federação Paulista de Golfe (FPG) para a apresentação do sistema Slope System aos capitães dos clubes paulistas. Na oportunidade participaram o vice-presidente técnico da FPG, Carlos de Campo e Miguel Dorin que solicitaram a nomeação dos Comitês de Handicap para o melhor andamento e controle do sistema.
 
Também foram dados esclarecimentos a respeito das tabelas de conversão do handicap Index em Handicap de jogo, assim como, da forma que será calculado o novo Index.
 
Unibanco Slope System
Para quem ainda não conhece, trata-se de uma nova forma de determinar o handicap de um jogador. A diferença essencial é que esse sistema, ao ser implantado, irá considerar as dificuldades existentes em cada campo de golfe e sua influência na performance do praticante.
Atualmente, o handicap do golfista brasileiro é o mesmo nos diferentes campos existentes aqui e no exterior, não permitindo que ele obtenha um resultado justo para o seu nível de jogo num determinado campo. "Da mesma forma que diversas dificuldades aparecem quando um brasileiro joga em outro país, os estrangeiros, na sua maioria turistas golfistas, não conseguem um handicap adequado ao seu nível de jogo". Com a implantação do sistema em todo o País, esse jogador vai conseguir transformar seu index em hcp, e assim tornar o seu desempenho mais justo", comenta Miguel Dorin.
Criado em 1972 pela United States Golf Association (USGA), o sistema será adotado no Brasil, de forma completa, após uma detalhada avaliação de seus 105 campos de golfe. Incumbido de coordenar a missão, Dorin passou por um treinamento técnico na USGA e hoje treina um grupo de jogadores voluntários que já iniciou o trabalho. "Depois de 10 anos de luta para introduzir esse sistema, finalmente, com a capitania do nosso presidente, Álvaro Almeida, e o inestimável patrocínio do Unibanco, vamos executá-lo através de uma equipe bastante capacitada", afirma o dirigente da CBG.
A determinação do índice de dificuldade de cada campo consiste em medir nove tipos de obstáculos que se apresentam ao golfista durante o jogo. São eles: topografia (desníveis do solo), raia (dificuldade em manter a bola dentro da raia), alvo do green (dificuldade em colocar a bola no green), recuperação do rough (dificuldade em voltar à raia), azares de areia, azares de água, árvores, fora de campo (riscos de se jogar a bola fora de campo), green (dificuldade no green até o buraco) e obstáculos psicológicos surgidos no decorrer do campo.

Os ratings só serão divulgados e utilizados após a maior parte dos campos brasileiros ser avaliada.

O e-mail golfe@cbg.com.br está disponível para aqueles que têm dúvidas ou sugestões referentes ao Slope System, iniciativa da Confederação Brasileira de Golfe e com o patrocínio do UNIBANCO AIG.

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