Confederação Brasileira de Golfe

Joaquim de Oliveira (FPRG) fala da importância do I Congresso de Golfe

11 de janeiro de 2006
O presidente da Federação Paranaense de Golfe, Joaquim de Oliveira Portes, fala da importância da realização do I Congresso Brasileiro de Golfe e da participação da Federação Paranaense no evento.
 
 
CBG – Como a FPRG analisa o congresso? 
Portes – Congresso é uma reunião de pessoas que comungam o mesmo interesse, no caso, o golfe. Normalmente, quando um universitário termina a faculdade, ele tem vasto conhecimento teórico e pouco conhecimento prático. Observei em meus 20 anos de golfe que na esfera da FPRG são pouquíssimos os golfistas que têm alguma profundidade no entendimento das regras, porém, na prática, vamos bem. No ano de 2005, fomos campeões do ranking nacional amador adulto feminino e em todas as categorias do ranking nacional juvenil feminino. No juvenil masculino só não repetimos o feito porque obtivemos o vice-campeonato em uma categoria. Resumo da ópera: na prática, estamos bem, mas na teoria necessitamos despertar mais interesse, principalmente entre os golfistas jovens. Seria oportuna a realização periódica de cursos de regras, até como preparatório para a formação de árbitros. O congresso abrirá um enorme leque de assuntos, troca de experiências e colocará em discussão questões técnicas relativas à administração do golfe; ao marketing esportivo; ao esporte como opção de turismo; ao impacto do golfe no meio ambiente etc. Com certeza, de tudo isso virão novas idéias para incentivar, ainda mais, o crescimento do golfe no Brasil.
 
CBG – Como a sua federação participará do congresso?
Portes – Pretendemos levar vários dirigentes e representantes de todos os clubes filiados. A FPRG tem 12 clubes filiados (dez no Paraná e dois em Santa Catarina, o Joinville Country Club e o Plaza Itapema) e outro em processo de filiação (Aguativa Resort, em Cornélio Procópio, na região norte-paranaense). Aproveitando o tema, deveríamos estimular a formação de pelo menos mais duas federações, a de Santa Catarina, que além dos clubes citados tem outros em implantação, e a de Minas Gerais, que já tem dois clubes, um filiado diretamente à CBG e outro à FPG (segundo informações existe um terceiro campo em fase final de construção). 
 
CBG – Quais os pontos principais que serão levados ao Congresso? 
Portes – Entre outros pontos, consideramos importante, como já dissemos, a formação teórica, ampliando o número de árbitros. A CBG deveria promover, periodicamente, esses cursos, com o apoio das federações estaduais. Com a expansão do golfe no País, inclusive na área profissional, isso é de uma importância fundamental.
 
CBG – Qual a importância dos representantes de clubes e golfistas participarem do congresso? 
Portes – É fundamental a presença de delegados de todos os clubes e de interessados no esporte para que tomem conhecimento do crescimento geométrico que o golfe tem tido nos últimos anos no Brasil. O esporte atualmente deixou de ser praticado apenas nas capitais e em clubes caros e tradicionais. A existência de novos clubes de golfe e a opção de mais um esporte em clubes múltiplos, além de driving ranges abertos ao público, possibilitou o acesso de pessoas de poder aquisitivo mais modesto à prática do esporte, com a difusão do esporte em diversos municípios. 
 
CBG – Na sua opinião, há algum item que mereça ser divulgado? 
Portes – Tenho insistentemente feito referência ao Atlas do Esporte, projeto desenvolvido pelo consórcio de estatísticas esportivas, composto pelo COB, CBC, Confef, Sesc, Sesi, entre outros, que coloca o golfe como o quarto esporte que mais gerou empregos diretos em 2003 (90 mil), ficando atrás apenas do futebol e dos esportes hípicos e náuticos. Diante desses números, conclui-se que o golfe já é um esporte de geração de empregos e inclusão social.
 
 
 

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