Confederação Brasileira de Golfe

Parceria para construir campos públicos COLUNA

22 de março de 2007

por GUILLERMO PIERNES

A parceria público privada (PPP) surge como um instrumento fundamental para viabilizar a construção de campos de golfe abertos nos diferentes municípios brasileiros, solucionando problemas ambientais, sanitários e de lazer agravados pelas limitações de investimento das prefeituras.

O presidente da Associação Brasileira do Parceiro Público-Privado (ABPPP), Orlando Augusto da Silva, disse a esta coluna que as PPP permitem financiar o desenvolvimento urbano e que “o golfe pode contribuir decisivamente” para criar novas alavancas para o crescimento qualitativo.

A PPP foi criada para possibilitar um crescimento econômico sustentado e a retomada do desenvolvimento pela lei 11079 de 2004, que basicamente permite a União, aos Estados e aos Municípios firmar parcerias com a iniciativa privada em setores que necessitam de investimentos. Como contrapartida, as empresas investidoras ganham o direito de explorar os serviços ou obras até a amortização do investimento.

A PPP é uma modalidade de investimento que está sendo desenvolvida em paralelo aos projetos de concessão governamental já existentes e permite um amplo leque de atividades, incluindo projetos de infra-estrutura, onde o golfe e seu entorno empresarial pode ter peso importante.

Dentro das parcerias previstas pela legislação, o golfe se encaixa nos programas sociais, urbanização, proteção ao meio ambiente, turismo e parques públicos. “Que utilidade pode ser dada a uma área degradada ambientalmente e que uma prefeitura não tem recursos para recuperar? Que fazer com um aterro sanitário desativado sem investimentos? As PPP envolvendo golfe podem trazer as soluções”, disse o presidente da instituição.

Aterros sanitários já foram transformados em campos de golfe nos Estados Unidos, Inglaterra, Espanha e na vizinha Argentina. O campo do Buenos Aires Golf Club foi fruto dessa experiência e chegou a ser sede do campeonato mundial de Golfe com a participação de Tiger Woods, em 2000.

Segundo David Pepper, Presidente do Royal St. Andrews a entidade mater do golfe mundial, que visita pela primeira vez o Brasil, para que o golfe brasileiro seja uma força mundial é necessária a construção de campos públicos.

A APPP está sintonizada com o pensamento do Chairman do R&A e até constituiu uma consultoria técnica especializada para atender prefeituras e investidores com projetos PPP envolvendo golfe. O próprio R & A é um forte exemplo. A entidade administra há séculos o campo público mais tradicional do planeta, prova irrefutável de que a parceria público privada funciona no mundo do golfe.

Pódio

Itanhangá: O campo de Itanhangá, no Rio de Janeiro, será o cenário de 26 a 31 de março do 40. Campeonato Sul-Americano Juvenil, com organização da CBG. Argentina defende o título no masculino e feminino.
Green Palace: Em Macaé, Estado do Rio de Janeiro, foi inaugurado um mini-campo de seis buracos no Green Palace Residence. No torneio inaugural venceu o médico e experiente golfista Paulo César Câmara.
Incentivo: Fernando Penazzo, Maria Chaufaille, Luiz Fernando e Luigi Mantovani subiram ao pódio na categoria iniciantes da terceira etapa do Circuito Incentivo ao Golfe realizada no Clube Internacional dos 500, em Guaratinguetá.

* Guillermo Piernes é consultor corporativo e palestrante de golfe. Escritor e jornalista, assina a coluna de golfe da Gazeta Mercantil e da Revista Forbes. Autor de Comunicação na América Latina (Ed. UnB) e Tacadas de Vida (Ed. JB). piernes@yahoo.com

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