Confederação Brasileira de Golfe

Mais campos e menos preconceitos – Coluna de Guillermo Piernes

15 de março de 2007

por GUILLERMO PIERNES*

Para se tornar uma força no golfe, Brasil necessita de mais campos públicos e de centros de treinos e abandonar a idéia que é um esporte elitista, segundo David Pepper, Chairman de R&A, a máxima entidade mundial.

Pela primeira vez na historia, um Chairman da entidade matter do golfe visita Brasil. O inglês Pepper o faz para prestigiar o 40º Campeonato Sul-Americano Juvenil de Golfe, que será disputado de 26 a 31 de março no Itanhangá Golf Club do Rio de Janeiro. "Golfistas juvenis são o sangue do jogo. Todas as competições, principalmente entre países vizinhos, devem ser encorajadas", disse Pepper.

“Esta competição terá um altíssimo nível técnico”, diz Álvaro Almeida, presidente da Confederação Brasileira de Golfe (CBG). No ultimo campeonato sul-americano juvenil realizado em Buenos Aires, Argentina conquistou os títulos masculino e feminino, com Brasil classificado em quarto no masculino e sétimo no feminino.

“O Brasil tem potencial para se tornar uma força no golfe mundial", afirma Pepper. "Se mais pessoas forem encorajadas a jogar, talvez o golfe possa um dia até desafiar o futebol", diz. Para isso são necessários investimentos em mais campos públicos como o Japeri Golf Links, no Rio de Janeiro, e em driving ranges, opina.

Pepper acredita que já está na hora de o golfe parar de ser visto no Brasil como algo elitista, processo pelo qual até o golfe escocês já passou, como ele lembra. A entrevista exclusiva completa com o dirigente mundial se encontra no site da CBG, www.cbg.com.br.

Maria Cândida Hannemann integrou dez anos atrás a equipe campeã brasileira no sul-americano realizado no clube Gávea do Rio de Janeiro. Hannemann participa hoje do principal circuito profissional feminino, o LPGA e com a Visa Internacional lançou um programa para beneficiar a educação de jovens brasileiros, arrecadando fundos cada vez que realiza um birdie, ou seja uma tacada a menos do par de cada buraco.

A jogadora brasileira doará U$ 50 por cada birdie realizado em tanto que a entidade financeira contribuirá com uma quantia equivalente ao total a ser doado, como parte de seu programa Visa Cares. Hannemann participa de 20 torneios em todo o mundo em 2007. Somente no ano passado, a jogadora brasileira realizou 172 birdies, o que permite calcular que possam ser doados mais de US$17.000. “Estamos muito satisfeitos em trabalhar com ela nessa iniciativa”, disse Andréa Cordeiro, vice-presidente de Marketing da Visa do Brasil sobre o projeto.

Outra iniciativa com sucesso foi à celebração do Dia Internacional da Mulher com o torneio Great Women´s no São Paulo Golf Club. Alice Mayer, Cecília Azevedo, Martha Boranga, Michelle Ota integraram a equipe vencedora e receberam troféus da Tiffany. A gaúcha Cristina Baldi conquistou os troféus especiais para o drive mais longo e o tiro mais perto da bandeira. Várias participantes foram sorteadas com atraentes brindes da Puma e Roberta Njam ganhou uma passagem da Aeromexico com estadia no resort One&Only Palmilla, em Los Cabos, México, na borbulhante festa da Great Sports.

Pódio

Santos: A Copa da Colônia Japonesa será realizada no campo do tradicional clube Santos-São Vicente, em 23 de março.

Incentivo: O Circuito Incentivo ao Golfe tem mais uma etapa no próximo fim de semana no campo do International Clube dos 500, em Guaratinguetá, com o apoio de YKP, Bookeepers, Duke Energy, Apo, York e Villa do Golf.

CBG: A Confederação Brasileira de Golfe designou a Albatroz Editorial como a sua nova assessoria de imprensa.

* Guillermo Piernes é consultor corporativo e palestrante de golfe. Escritor e jornalista, assina a coluna de golfe da Gazeta Mercantil e da Revista Forbes. Autor de Comunicação na América Latina (Ed. UnB) e Tacadas de Vida (Ed. JB). piernes@yahoo.com

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