Confederação Brasileira de Golfe

Um novo e magnífico campo paulista – Coluna de Guillermo Piernes

02 de janeiro de 2007
Em fevereiro próximo será inaugurado oficialmente o campo do Vista Verde, um magnífico cenário de golfe com um enfoque comercial destinado a receber a praticantes e torneios nas proximidades de São Paulo.
 
O empreendimento fica a 38 quilômetros da capital paulista, na altura do quilômetro 51 da rodovia Castelo Branco próximo a Araçariguama, trajeto que pode ser percorrido em automóvel em 20 minutos num dia sem tráfego desde a Marginal Pinheiros. O projeto contempla o lançamento de um condomínio residencial em volta do campo e um hotel.
 
A idéia do projeto do campo do golfe “foi um acidente”, na definição do proprietário Hiroyasu Hiragami, que diariamente supervisiona e dirige as obras complementares. Um deslumbrante empreendimento que ajudara a preencher a demanda de campos abertos para os golfistas dispostos a pagar o green fee e não pertencer especificamente a algum clube, uma tendência forte na Europa e nos Estados Unidos, além de uma agradável opção para todos.
 
Jogar uma vez no Vista Verde cria um forte vinculo com o campo, pelo intenso desafio do seu traçado com espetaculares bancas de areia, alguns lagos e pela paisagem das verdes colinas e vales em volta, além do profissionalismo e receptividade do gerente de golfe Edson Souza e da equipe.
 
O campo de padrão internacional, com 18 buracos e par 72 está em meio à mata nativa, um dos contados campos montanhosos da América Latina, garantia de paisagens exuberantes e animais selvagens, além de buracos desafiadores e divertidos.
 
Foi mais um feliz projeto de Don Blankenship e Cláudio Arantes, que juntos trabalharam no Alphaville Graciosa de Curitiba e na Quinta da Baroneza, em São Paulo, alem da assinatura de Blankenship nos campos de Búzios, Comandatuba e Terravista.
 
O arquiteto prometeu uma experiência única e gratificante para quem entre no campo do Vista Verde. Promessa que se transforma em realidade após o tiro de saída.  O percurso começa com um buraco fácil de par quatro, quase um três e meio como gosta o arquiteto norte-americano para o buraco de abertura.
 
O buraco inicial da à impressão de ser longo, mas não é. O golfista sai radiante do primeiro buraco com um birdie o um par anotado no cartão. Também existem oportunidades de excelente escore em dois pares cinco que possibilitam chegar ao green em duas tacadas. No resto, o jogador encontrará moleza apenas no bar ao termino do jogo.
 
O jogador enfrenta buracos onde a percepção da distancia e alterada pelas ondulações do terreno. Os greens são em geral muito amplos.  O fato de chegar ao green não significa que se esteja perto de finalizar o buraco porque as ondulações desafiam a capacidade de embocar e algumas vezes levam ao temido três putts.
 
È um campo inesquecível. Testamos o campo na companhia de dois golfistas, um batedor de poderoso driver e outro de apurado jogo com ferros médios, além do profissional Edson. Houveram buracos ainda mais complicados que o normal pelo fator vento e outros facilitados pelas dicas do profissional local. 
 
Terminamos o jogo com os morros avermelhados pela luz do crepúsculo, com os últimos raios abrindo passo entre as nuvens baixas. Cenário tão belo que antes sequer de olhar o cartão para verificar o numero total de tacadas levantamos a vista para o Céu, profundamente agradecidos. 
 
* Guillermo Piernes é consultor corporativo e palestrante de golfe. Escritor e jornalista, assina a coluna de golfe da Gazeta Mercantil e da Revista Forbes. Autor de Comunicação na América Latina (Ed. UnB) e Tacadas de Vida (Ed. JB). piernes@yahoo.com  
 
Pódio
 
Terravista: O buraco 14 do campo baiano do Terravista foi escolhido como capa do anuário 2007 da Associação Internacional dos operadores de turismo de golfe (IAGTO). O anuário é editado em Inglaterra e distribuído a  todos os operadores de turismo de golfe do mundo.
 
Santos-São Vicente: A diretoria do clube Santos-São Vicente, num importante passo para fomentar o esporte, abriu vagas para novos sócios e associados em condições especiais.  
APG: João Batista Miranda recebeu o Troféu APG 2006 como o melhor jogador do ano da Associação Paulista de Golfe. Por ter vencido três anos consecutivos, JB ficou com a posse definitiva do troféu da APG, obra criada pela artista plástica Elvira Schuartz.
 
 
 

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